Literature
O peso dos outros
No meio dos gritos
No meio dos aflitos
Muitos tropeçam
Muitos recomeçam
Perto do chão
Longe do coração
Caiem e correm com medo
Aqueles que temem o rochedo
O imóvel e o imponente
Que esmaga e atormenta
Aperta, quebra e acorrenta,
A garganta do inocente
Segundos e muitos minutos
Demasiadas horas e dias,
Devoram as já mínimas crias
Torturam os já pequenos mutos
Não me sinto neles,
Mas sinto-me na sua dor.
Enerva-me a frieza reles,
Executaria o flagelador
Cobardes e pouco mais,
Com terror de sofrer,
Porque ja lá estiveram,
Têm pavor de se rever.
Por isso culpam os pais
E matam o